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8/1: Afago de Lula agrada, mas militares pedem “virada de página”

  • Foto do escritor: Ipanguaçu de Hoje
    Ipanguaçu de Hoje
  • 8 de jan.
  • 3 min de leitura

O afago do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às Forças Armadas, logo no início de seu discurso na cerimônia que marca os dois anos dos ataques do 8 de Janeiro, foi visto com um gesto importante por militares na reconstrução da relação entre o governo e caserna, ainda cercada de melindres.

Integrantes do Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira (FAB) afirmam que é preciso “virar a página”, mas avaliam que alas do governo e integrantes do PT não querem a cicatrização.

Sob reserva, militares dizem que manter “a ferida aberta” e, portanto, a desconfiança com as Forças, é estratégia política para manter viva a polarização no país.

Citam ainda que políticos de esquerda ignoram que a tentativa de golpe de Estado apenas não se concretizou porque não houve adesão da cúpula das Forças, como apontou relatório da Polícia Federal.

A cerimônia desta quarta-feira (8) no Palácio do Planalto contou com a presença dos comandantes do Exército, general Tomás Paiva; da Marinha, almirante Marcos Olsen; e da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro do Ar Marcelo Damasceno. Os chefes militares estavam acompanhados do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

A participação no evento, porém, causou desconforto nas Forças. Militares viram no ato deste ano um perfil mais político- partidário do que a cerimônia de 2024, que ocorreu no Congresso. A solenidade desta quarta-feira não teve a adesão ampla de outros partidos.

Convocados pelo ministro da Defesa, os comandantes compareceram ao ato de forma discreta e sem declarações públicas.

Em sua fala, Lula citou a presença dos chefes militares e falou que é possível construir as Forças Armadas para defender a soberania nacional.

“Senhores comandantes, eu quero aqui agradecer José Múcio, que trouxe os três comandantes das Forças Armadas para mostrar a esse país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional, os nossos 16 mil km de fronteira seca, os nossos quase 5,5 milhões de mar sob a responsabilidade do Brasil, a nossa maior floresta de reserva do mundo, 12% da água doce, a nossa riqueza no subsolo, a nossa riqueza no solo, a nossa riqueza no fundo do mar e, sobretudo, a soberania do povo brasileiro.”

O presidente Lula deseja que o 8 de Janeiro vire uma data fixa no calendário em defesa da democracia. Nas Forças, porém, já há um temor do evento em 2026 em pleno ano eleitoral.O afago do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às Forças Armadas, logo no início de seu discurso na cerimônia que marca os dois anos dos ataques do 8 de Janeiro, foi visto com um gesto importante por militares na reconstrução da relação entre o governo e caserna, ainda cercada de melindres.

Integrantes do Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira (FAB) afirmam que é preciso “virar a página”, mas avaliam que alas do governo e integrantes do PT não querem a cicatrização.

Sob reserva, militares dizem que manter “a ferida aberta” e, portanto, a desconfiança com as Forças, é estratégia política para manter viva a polarização no país.

Citam ainda que políticos de esquerda ignoram que a tentativa de golpe de Estado apenas não se concretizou porque não houve adesão da cúpula das Forças, como apontou relatório da Polícia Federal.

A cerimônia desta quarta-feira (8) no Palácio do Planalto contou com a presença dos comandantes do Exército, general Tomás Paiva; da Marinha, almirante Marcos Olsen; e da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro do Ar Marcelo Damasceno. Os chefes militares estavam acompanhados do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

A participação no evento, porém, causou desconforto nas Forças. Militares viram no ato deste ano um perfil mais político- partidário do que a cerimônia de 2024, que ocorreu no Congresso. A solenidade desta quarta-feira não teve a adesão ampla de outros partidos.

Convocados pelo ministro da Defesa, os comandantes compareceram ao ato de forma discreta e sem declarações públicas.

Em sua fala, Lula citou a presença dos chefes militares e falou que é possível construir as Forças Armadas para defender a soberania nacional.

“Senhores comandantes, eu quero aqui agradecer José Múcio, que trouxe os três comandantes das Forças Armadas para mostrar a esse país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional, os nossos 16 mil km de fronteira seca, os nossos quase 5,5 milhões de mar sob a responsabilidade do Brasil, a nossa maior floresta de reserva do mundo, 12% da água doce, a nossa riqueza no subsolo, a nossa riqueza no solo, a nossa riqueza no fundo do mar e, sobretudo, a soberania do povo brasileiro.”

O presidente Lula deseja que o 8 de Janeiro vire uma data fixa no calendário em defesa da democracia. Nas Forças, porém, já há um temor do evento em 2026 em pleno ano eleitoral.

 
 
 

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