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Bolsonaro alegará complô e Lula deve manter discrição sobre denúncia da PGR

  • Foto do escritor: Ipanguaçu de Hoje
    Ipanguaçu de Hoje
  • 19 de fev.
  • 2 min de leitura

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) delineou já na noite de terça-feira (18) a sua linha política de reação à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo aliados do líder de direita, ele deve alegar que é vítima de um complô entre o Executivo e o Judiciário. Também dirá que não ficará em silêncio diante de uma “perseguição política”.

Além disso, Bolsonaro considera recorrer de uma eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a entidades internacionais.

O argumento também será reproduzido por parlamentares bolsonaristas nas redes sociais. O ex-presidente se reúne com deputados da oposição nesta quarta (19), em Brasília.

PL da anistia

Bolsonaro também pretende, de acordo com aliados políticos, reforçar o movimento pelo projeto de lei que anistia condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, que aguarda aval do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para avançar.

A avaliação do núcleo do ex-presidente é de que a melhor trincheira de reação à denuncia da PGR é o Poder Legislativo, formado por uma bancada numerosa de direita.

A ideia é de que a proposta de anistia foque nos presos envolvidos nos atos. Apoiadores do ex-presidente também serão orientados a articular a redução da validade da Lei da Ficha Limpa, de oito para dois anos, tendo como objetivo viabilizar a candidatura presidencial de Bolsonaro. As duas medidas, no entanto, caso sejam aprovadas, podem ser anuladas pela Suprema Corte por serem, na avaliação de ministros, inconstitucionais.

Discrição de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, deve manter, em um primeiro momento, uma postura de discrição. O objetivo é não passar a ideia de comemoração, já que o petista foi preso no passado e considera que não cabe celebração.

A ordem é também de que a equipe ministerial do governo opte pelo silêncio, caso seja possível. Até também para reforçar a imagem de independência da Polícia Federal (PF).

Em médio e longo prazos, no entanto, o presidente deve se manifestar de maneira mais direta, na estratégia esboçada para 2026 do “nós contra eles”.


 
 
 

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