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Operação cumpre mandados de busca em órgãos ligados à Prefeitura de Natal

  • Foto do escritor: Ipanguaçu de Hoje
    Ipanguaçu de Hoje
  • 8 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Uma operação do Ministério Público cumpriu mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (6) em secretarias da Prefeitura de Natal. A investigação é por suposto abuso de poder político em alguns órgãos do município.

Os policiais e promotores de justiça estiveram em quatro repartições públicas da Prefeitura de Natal: Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município (Arsban) e nas Secretarias de Serviços Urbanos (Semsur), de Trabalho e Assistência Social (Semtas) e de Educação (SME).

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados aos vereadores eleitos de Natal, Daniel Rendall e Irapoã Nóbrega (ambos do Republicanos). Os dois foram auxiliares do prefeito de Natal, Álvaro Dias, e tinham cargos na Prefeitura. Daniel foi diretor na Secretaria de Educação, e Irapoã é ex-secretário de Serviços Urbanos.

Na Secretaria Municipal de Educação, dois computadores do setor de Recursos Humanos foram levados, um deles o computador de trabalho de Daniel Rendall.

Os vereadores eleitos teriam sido alvos de uma medida cautelar por abuso de poder político e econômico e eleitoral movida pelo Ministério Público Eleitoral.

A denúncia é de que servidores públicos sofreram coação e ameaças para apoiar os vereadores eleitos durante a campanha eleitoral de 2024.

Tanto Daniel Rendall quanto Irapoã Nóbrega declararam que foram surpreendidos pela operação pela imprensa e disseram que vão se inteirar sobre o teor da denúncia antes de se pronunciarem.

Em nota, a Prefeitura de Natal informou que, mesmo não possuindo maiores informações, está à disposição para contribuir e esclarecer aos responsáveis legais quaisquer pontos que se façam necessários.

A Prefeitura considerou que o Ministério Público está cumprindo seu papel e afirmou que espera que todas as denúncias recebidas durante o período eleitoral sejam igualmente esclarecidas. O Ministério Público Eleitoral não comentou a operação.


 
 
 

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