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PF indicia Bolsonaro e militares por plano de golpe

  • Foto do escritor: Ipanguaçu de Hoje
    Ipanguaçu de Hoje
  • 21 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, em que Bolsonaro saiu derrotado.

Além do ex-presidente, a PF concluiu que houve indícios de crime de mais 36 pessoas. O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre elas, ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Defesa); o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); e o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado. O militar, delator do caso, presta depoimento nesta quinta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Esse ponto foi considerado o último para finalização do caso.

O inquérito concluído abrange o envolvimento nos atos de 8 de janeiro, tramas golpistas durante as eleições presidenciais de 2022, bem como o plano para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSD) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A CNN tenta contato com as defesas dos indiciados citados.

Veja quem são os indiciados:

  1. Ailton Gonçalves Moraes Barros

  2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva

  3. Alexandre Rodrigues Ramagem

  4. Almir Garnier Santos

  5. Amauri Feres Saad

  6. Anderson Gustavo Torres

  7. Anderson Lima de Moura

  8. Angelo Martins Denicoli

  9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira

  10. Bernardo Romao Correa Netto

  11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha

  12. Carlos Giovani Delevati Pasini

  13. Cleverson Ney Magalhães

  14. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira

  15. Fabrício Moreira de Bastos

  16. Filipe Garcia Martins

  17. Fernando Cerimedo

  18. Giancarlo Gomes Rodrigues

  19. Guilherme Marques de Almeida

  20. Hélio Ferreira Lima

  21. Jair Messias Bolsonaro

  22. José Eduardo de Oliveira e Silva

  23. Laercio Vergilio

  24. Marcelo Bormevet

  25. Marcelo Costa Câmara

  26. Mario Fernandes

  27. Mauro Cesar Barbosa Cid

  28. Nilton Diniz Rodrigues

  29. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho

  30. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

  31. Rafael Martins de Oliveira

  32. Ronald Ferreira de Araujo Junior

  33. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros

  34. Tércio Arnaud Tomaz

  35. Valdemar Costa Neto

  36. Walter Souza Braga Netto

  37. Wladimir Matos Soares

Os 37 foram indiciados pelos crimes de:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • golpe de Estado;

  • e organização criminosa.

Plano de assassinato

A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã de terça-feira (19), uma operação contra organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a PF, o grupo – formado em sua maioria por militares das Forças Especiais (FE), os chamados “kids pretos” – visava um golpe de estado para impedir a posse do governo eleito em 2022.

Os investigados teriam planejado os assassinatos de Lula e do então vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no dia 15 de dezembro de 2022. A PF também informou que Moraes era monitorado continuamente.

A organização previa ainda a instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as consequências das ações.

Relembre 8 de Janeiro

Em 8 de janeiro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília.

O ato ocorreu como forma de contestar o resultado das eleições presidenciais de 2022. À época, o governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal, e mais de 1.800 pessoas foram detidas nos dias seguintes à invasão.

As investigações buscaram identificar financiadores e grupos organizados nas redes sociais para planejar os ataques. Bolsonaro também passou a ser investigado após evidências de que incentivou discursos golpistas.

O STF aceitou denúncias contra centenas de envolvidos por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito. Dezenas de réus já foram condenados.

 
 
 

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