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Policial penal acusado de matar duas pessoas e sequestrar outra passa por audiência de instrução em Natal

  • Foto do escritor: Ipanguaçu de Hoje
    Ipanguaçu de Hoje
  • 18 de jul. de 2024
  • 3 min de leitura

Ocorreu nesta quinta-feira (18) em Natal, no Rio Grande do Norte, a terceira audiência de instrução e julgamento do caso envolvendo o policial penal no RN Victor Hugo de Souto Valença. Ele é acusado de matar duas pessoas em crimes de latrocínio, ferir uma outra e ainda sequestrar um homem - em um único dia.

Todos os crimes aconteceram no dia 9 de julho de 2022, há dois anos, de forma sequencial. As vítimas que morreram a tiros foram o engenheiro João Victor Munay, de 21 anos, e o motorista por aplicativo Marcelo Cavalcanti, de 27.

Os crimes aconteceram na seguinte ordem:



Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, essa pode ser a última audiência de instrução do caso envolvendo o policial Victor Hugo de Souto Valença - que permaneceu calado nesta quinta - antes das alegações finais da defesa e acusação.

Seis testemunhas foram convocadas, incluindo dois policiais penais e dois médicos do sistema penitenciário. Victor Valença trabalhou na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, no Complexo de Alcaçuz, de 2018 a 2022.

O advogado de defesa do policial penal, Guilherme Pontes, informou à Inter TV Cabugi que existe um laudo médico psiquiátrico que atesta que o réu é mentalmente incapaz. A defesa, portanto, adotou a tese de alegar a insanidade mental.

A audiência de instrução é uma etapa do processo que precede o julgamento e serve para a Justiça colher provas das partes, ouvir depoimentos de testemunhas e decidir se há elementos suficientes para definir se o réu cometeu algum crime. Se confirmado, o juiz define a data para acontecer o julgamento.


Familiares cobram Justiça


A mãe de João Victor Munay foi ferida pelo policial penal e precisou passar por cirurgia. Ela estava com o filho em casa na madrugada do crime e cobra justiça no julgamento.

"Aqui são cinco cirurgias para tentarem salvar meu braço, que o meu caso era caso de amputação", disse. "A dor maior é a perda, que essa não tem mais volta. Agora o que me dá um alento, um conforto, é fazer Justiça pelo meu filho", disse.

O pai de João Victor, Silvano Munay, disse que o filho foi um guerreiro e conseguiu salvar a vida da mãe.


"Ele chegou no hospital com vida ainda, fez cirurgia, mas infelizmente não resistiu após cirurgia. Aqui ficaram só as lembranças. Todo dia é um passo que a gente dá pra frente, é uma tentativa de continuar a vida", disse.

A empresária Lêda Cristina Silva, tia do motorista por aplicativo Marcelo Cavalcanti, lembrou que o sobrinho iria comemorar aniversário no dia seguinte ao crime.

"Infelizmente Marcelo não teve esse direito de comemorar o aniversário, porque na madrugada esse, não sei nem como catalogar uma criatura dessa, tirou a vida do meu sobrinho covardemente, assassinado pelas costas, sentado num banco deo motorista, no volante do veículo dele", disse


 
 
 

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